SE PERDER PARA SE ENCONTRAR…
Daí … tropecei em uma questão um tanto ” Nietzscheniana” da vida…. “torna-te quem tu és” …. bem, mal sabia eu que secando aqui um corte, esse pensamento viesse tão em bom lugar…. e lendo o texto….. cá pensei, sim…. e isso vai mesmo além de conhecer a ti mesmo…. pois tornar quem tu és é uma não estagnação do ser “eu” … é o exercício da potência…. “do vir a ser”, de nos apropriarmos de nós mesmos, e isso vai além do “conhece a ti mesmo” … isso é travar uma luta com a própria gravidade … é exercer o seu poder de o dono de si, responsável por si… do meu corte , sei qual é o remédio, para tal precisei prestar atenção que de fato estava profundo e sangrando, devo eu mesma apropriar-me em saber qual o meu diagnóstico, o que sinto, em que estado me encontro e cabe a mm a responsabilidade por minha saúde e fundamentalmente por minhas doenças.
Não me cabe então me arrepender, se errei, me cortei, isso também me constitui, faço disso a minha busca por outros caminhos, plenos, “brilhantes”. O meu erro deve ser o meu acerto, como bem diz Nietzsche, conhecer a si mesmo, é saber cuidar de si e tornar a ser quem somos vai além….
“Vencer o ressentimento, deixar de apontar o dedo na cara dos outros procurando culpados. Deixar de apontar o dedo para si mesmo, buscando ferir-se e limpar-se dos pecados. Não, é preciso criar novos valores para tornar-se o que é. É preciso estar sempre alerta, em estado de guerra, tornar-se guerreiro e preparar-se para a batalha constante. O conhecimento de si não pode acontecer sem um cuidado de si, que permite um crescimento contínuo, um vir a ser infinito. Fazer de inimigos aliados, aprender a navegar nas tormentas.”
Então… o corte ainda aberto, necessita um cuidado profundo … e se eu não for forte agora …. jamais serei forte. Jamais me tornarei quem sou.
O que sou eu senão minha vontade potência? Senão toda minha força que pulsa em natureza?
Sei lá…. vou cuidar disso. Dói.
Então, nossa vida não tem mapa, nem manual de instrução e muito menos GPS, esta viagem que fazemos nos leva a lugares maravilhosos e outros nem tanto, se perder acaba fazendo parte da viagem, se encontrar porém é uma redenção.
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Sim e não… obrigada por comentar Joselito.
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É bem isso mesmo… Apropriar-se de si, reconstruir-se, dar novos significados às vivências, às relações. É tudo tão difícil, mas ao mesmo tempo vai nos dando uma sensação de completude tão boa… Estou em processo também, bem no comecinho ainda dessa história de individuação…
Beijos querida
❤ ❤
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Beijão Jú… sabe que me inspirei um tanto naquele seu poema do trem…. dos trilhos….. enfim…. vamos seguindo…. mas nos “apropriando de nós mesmas” …
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Poxa, que bom que você gostou e que te serviu de inspiração ❤ ❤
Fico muito feliz em saber que algumas das minhas palavras cheguem perto das emoções de outras pessoas ❤ ❤
Vamos seguindo sim, em nossos trens, colocando nós mesmas nossos trilhos ❤ ❤
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Vixe! Toda razão será derrubada? E o universo próprio que se apropria dos demais universos ( percebemos estar sozinhos? ).Adorei o texto! Adorei!
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Obrigada hangferrero … eis a nossa questão … o universo próprio que se apropria dos demais universos ….
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E esta imagem…inspiradora!
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